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Portugal participa em exercício europeu rescEU

Portugal, através da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), participou no dia 6 de junho num Exercício de Posto de Comando (CPX – Command Post Exercise), promovido pelo Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia. Este exercício teve como objetivo testar a ativação da capacidade aérea rescEU, em apoio a um Estado-Membro no contexto da resposta a incêndios rurais.

 

O exercício visou avaliar, em ambiente simulado, todas as fases do processo de projeção da capacidade rescEU: desde a ativação pelo Centro de Coordenação de Resposta de Emergência (Emergency Response Coordination Centre – ERCC), passando pelo planeamento da missão, análise das condições nacionais e avaliação logística, até à preparação e simulação da partida da equipa de intervenção.

 

Participaram neste exercício elementos da Estrutura Operacional do Comando Nacional de Emergência e Proteção Civil, da Divisão de Desenvolvimento Organizacional e Relações Internacionais, e da Divisão de Comunicação e Sensibilização da ANEPC. Estiveram igualmente presentes representantes do Comando Aéreo (CA), do Gabinete do Coordenador de Missão no Âmbito dos Incêndios Rurais (GCMIR) da Força Aérea Portuguesa, e operadores aéreos que integram a capacidade nacional alocada ao rescEU.

 

O programa rescEU foi criado no âmbito do Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia (Union Civil Protection Mechanism) com o objetivo de assegurar uma resposta rápida, eficaz e coordenada a situações de emergência de grande escala, através da disponibilização de recursos estratégicos por parte dos Estados-Membros, incluindo meios aéreos de combate a incêndios florestais.

 

A capacidade aérea nacional inscrita neste programa – rescEU Transition Aerial Forest Firefighting Capacity de Portugal (rescEU-AFFF-LSP-PT) – integra uma parelha de aeronaves anfíbias Air Tractor AT802 Fireboss, pertencentes ao Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR), estando preparada para responder a solicitações de assistência no âmbito do UCPM, tanto na União Europeia como em países parceiros, nomeadamente Albânia, Bósnia-Herzegovina, Islândia, Macedónia do Norte, Moldávia, Montenegro, Noruega, Sérvia, Turquia e Ucrânia.