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Saiba como se proteger da exposição ao fumo

Considerando os incêndios que se encontram ativos no país, sobretudo nas regiões Norte e Centro, verifica-se uma quantidade considerável de fumo no ar, com impacto a nível respiratório, cardiovascular e oftalmológico.

 

Os componentes do fumo podem provocar algumas complicações, tais como:

  • irritação dos olhos, do nariz e da garganta
  • aumento das secreções/expetoração
  • tosse persistente
  • inflamação e estreitamento das vias respiratórias (edema)
  • doenças respiratórias, como a bronquite
  • agravamento de doenças do coração e respiratórias
  •  alterações do estado de consciência (fraqueza, sonolência, desmaio)

 

Existem grupos com um maior risco de desenvolver complicações pela inalação de fumo, nomeadamente: idosos, crianças, grávidas e pessoas com história de doenças cardiovasculares ou respiratórias, como a asma ou a doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC).

 

É importante estar prevenido para uma situação de incêndio. Se viver numa zona de risco de incêndio elevado, ou fizer parte dos grupos de risco, deve:

  • ter alguns produtos em stock (alimentos que não precisem de refrigeração, medicação habitual e máscaras de proteção N95);
  • garantir um bom isolamento das portas e janelas de acesso ao exterior
  • caso tenha ar condicionado, garanta um ambiente fresco, de preferência com modo de recirculação de ar;
  • definir um plano de evacuação em caso de agravamento da situação e partilhá-lo com as pessoas com quem vive;
  • estar atento aos meios de comunicação e informar-se das notícias locais.

 

Para evitar a exposição ao fumo de incêndios, é recomendado:

  • manter-se dentro de casa, com as janelas e as portas fechadas, em ambiente fresco. Se possível, ligar o ar condicionado com modo de recirculação de ar;
  • evitar a utilização de fontes de combustão dentro de casa, tais como, aparelhos a gás ou lenha, tabaco, velas e incenso;
  • evitar atividades no exterior;
  • utilizar máscara (N95) sempre que não puder evitar a exposição ao fumo;
  • manter a medicação habitual, nomeadamente se tiver doenças como, a asma ou a doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC). Seguir as indicações do médico se tiver agravamento das queixas;
  • manter-se hidratado e fresco.

 

Fonte: DGS